É engraçado observar como mesmo depois de um certo tempo sem o menor contato, duas pessoas ainda se pareçam e como os caminhos dessas pessoas ainda se cruzam quase que inesperadamente sem um porque ou pra que pré determinados.
Talvez longos anos de amizade não devessem ser desperdiçados, porém o que fazer com tantas mudanças? O que fazer quando aquela profunda admiração se torna uma triste decepção? Como prever também aquelas confusões que grandes amizades nos trazem? Nunca seria possível com o orgulho de ambos descobrir quem deu o primeiro passo até a larga ponte do erro e da falta de compreensão que separou tal amizade.
Duas mentes quase que brilhantes, dois idealistas, dois revolucionários, por vezes dois revoltados sonhadores e por fim separados por palavras, ideias e ideais diferentes, além de pessoas e situações. Nunca será possível descobrir um culpado para isso, porém o que não é fácil de entender é esse maldito destino que sempre os torna parecidos ou próximos de alguma forma estranha de qualquer maneira.
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